Eu adimiro

Quantas vezes ela não sentiu seu coração menor que um amendoim?
Quantas vezes ela não quis fechar o olhos e não voltar mais a ver?
Quantas vezes ela não ficou esperando?
Quantos noites em claro ela ficou só, acordada, esperando por um palavra só?
O que ela não fez por outras pessoas?
Por quanto tempo ela protegeu o nome dele?
Quantas noites ela não quis esquecer?
Quantas lágrimas calaram a voz desse pequeno roxinol?
Quantas vezes ela não ouviu problemas, tendo tantos problemas a contar?
Quantas vezes ela viu pessoas que ela ama, virarem as costas?

Mas eu ainda adimiro os sorrisos que ela me dá de graça, as piadas nem sempre bem sucedidas, a forma que ela faria qualquer coisa por mim. Ela me facina.


- Pelo menos eu poderia escutar isso de alguém

Nenhum comentário:

Postar um comentário