Ambíguo

Faça assim, dessa forma.
Faça-me sentir em casa.
Toque seu instrumento e me faça voar.
Sente no chão comigo e vamos rir um pouco.
Vamos falar de quando éramos crianças.
Da felicidade que tivemos em crescer.
Vamos sair por aí? Não precisa ter um destino.
Sorria pra mim com seus olhos e eu sorrirei pra você.
Cante uma música nova pra mim, que eu não conheça.
Venha, vamos ver os meus discos e adivinhar qual música está passando.

Aí eu faço café e a gente pode tomar com pão.
Ou a gente nem toma nada.
Vamos ver cenas e fazer mímica,
E nos despedir com uma dor no coração.
Mas ok, amanhã você volta.
Ou a gente se bate por aí.
Ou a gente se encontra por aqui.
Mas vamos repetir o novo.
Vamos criar o velho.
Venha descobrir o que há em minhas mãos
Que eu vou descobrir o que você guarda no bolso.

Por que eu sei que há um mundo novo e velho
E eu não te deixaria agora
Não agora.
Não nunca,
Se tiver tudo bem.
Eu farei você rir, e não só rir.

[...]

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