Atrasada!

Modifiquei.

Houve então um dia em que saíram todos para brincar em um grande parque. Haviam pessoas por todos os lados e as vezes parecia que "Deus" tinha fechado os olhos para a humanidade. Turistas de outra estação nos observavam através das nuvens. A noite estava no seu início. Molhados até o joelho pelo capim do jardim, avistou-se um coelho que caminhava lentamente. Mãos no bolso, olhar distante. Con-cen-tra-ção.


"Não havia nada de tão notável nisso; nem Alice achou tão
estranho ouvir o Coelho murmurar para si mesmo, 'Ai, meu
Deus! Ai, meu Deus! Estou muito atrasado!' (quando pensou
nisso, bem mais tarde, ocorreu-lhe que deveria ter estranhado;
porém, naquele momento, tudo lhe pareceu perfeitamente
natural). Mas quando o Coelho tirou um relógio do bolso do
colete, deu uma olhada nele e acelerou o passo, Alice ergueu-se,
porque lhe passou pela cabeça que nunca em sua vida tinha visto
um coelho de colete e muito menos com relógio dentro do bolso.
Então, ardendo de curiosidade, ela correu atrás dele campo
afora, chegando justamente a tempo de vê-lo sumir numa grande
toca sob a cerca.
No instante seguinte, Alice entrou na toca atrás dele, sem
ao menos pensar em como é que iria sair dali depois.
A toca do coelho, no começo, alongava-se como um túnel,
mas de repente abria-se como um poço, tão de repente que Alice
não teve um segundo sequer para pensar em parar, antes de se
ver caindo no que parecia ser um buraco muito fundo."

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