em terceira pessoa

Ela tem cabelos médios, no tom castanho médio e olhos grandes. Vestida de jeans e camiseta, ela é leve e dá pra saber só de vê-lá sorrir. Parece que toda a sua juventude de passou em apenas um ano. Ela já está na terceira marcha e ainda parece uma menina.
Seu corpo tem a suavidade das pedrinhas de rio, mas as firmeza dos Andes. Quente, ela incendeia lençóis e corações deixando marcas.
Fica bem de vermelho e branco. Acorda com cara de sol até nos dias de chuva. Tem o dom da escrita e as crianças a vê como uma princesa.
Lábios quase finos, deixa no beijo a vontade insaciada, uma sede quase insolúvel: vicia.
Peito rosado e médio, cintura fina e coxas que viram poesia na cama, viram cartas.  Parece teimosa, parece calma. Ama com decência e fode com a força de cachoeiras. Jorra o nome dele. Uma erupção em água, nos lençóis.
Ela é do tipo que deita e vira foto. Que sorrir e vira quadro. Que chora e vira crônicas.
Ela está em todos os lugares. Sonhos, espelhos, delicadas mensagens espalhadas em um corpo moreno. Ela dá vontade de comer.
Ela é a terceira pessoa de nós dois. Ela é meu medo. Ela é sua esperança.