Desvendando

Note apenas o que for notável.



De novo você me chama a atenção para falar sobre um relacionamento que você tanto idealizou. Olhar por fora da situação e sair julgando tudo é muito simples, principalmente quando se tem como uma grande capa protetora o Criador. Mas hoje quero falar com você te tratando pelo nome. Da forma que você é e não de como se criou.

Eu já disse aqui e direi novamente, que é inacreditável eu ver você fazer todas essas coisas novamente. Que trabalho dei eu à você. Vejamos bem: quando me tiraram o meu bem mais precioso e nunca mais me mandaram rosas, não lhe pedi ajuda. Quando gigantes me tiraram o ar, o peso, me jogaram na parede, eu ainda estava lá, subindo a água do poço pra você beber. Quando ele disse: "Good Bye", não foi pra você que pedi pra que ficasse.

Lembra de quando seu coração começou a explodir. Só nós duas trancafiadas num local só. O que eu fiz? Fui até meus inimigos pedir ajuda. Lembra quando as tempestades assolavam nossos barquinhos e estávamos eu e você juntas? O que eu não aguentei por você? E uma criança, apenas uma criança lutando contra tudo e todos pra conseguir dar um orgulho que fora antes prometido.

Quando meu tédio se fez presente e meus ideais tomaram o lugar de uma fé insana, cinco dias de vida você me deu, não sabendo que tinha me matado ali mesmo. E com meus punhos, eu atravessei vidros, derramei meu sangue em meu nome, quando você disse que me derramaria de você.

Mas depois de todas as portas fechadas que você me deu, depois de todas as vezes que me virou as costas, por que fechar os olhos verdes pra mim?

Por que?
Por que?
Por que?

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