Recusa


Do que fui,
nada sou...
Do amor que vivemos
nada restou.

Na solidão deste exílio
imploro a sorte para te buscar
porém nem em sonho vens
quanto mais quero te ver
mais longe tu estás.

Nada de ti eu tenho que possa recordar,
até minha mente recusa
de onde tiveres te buscar
Meus olhos vazios não choram
meu cérebro cansado recusa em ti pensar
A garganta ressequida não lhe chama
o coração magoado mais uma vez te amar.

O amor que tive por você foi puro, foi belo
cada vez que te via, mais forte se tornava nosso elo.

A sua recusa deixou-me vazio, e por muito mais sem minha paz.
Já que você não me quis, não vou te querer jamais.


Agnaldo de Paula
Meu avô

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